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terça-feira, 7 de junho de 2011

Jogo de Várzea e a ludicidade

 Hoje ao passar pela Rua Yokohama (Bairro Sto Amaro CG/MS), me deparei com um campinho de várzea lotado de amantes do futebol, isso em pleno domingo às 11h da manhã. E olha que não era somente de homens. Havia homens, mulheres crianças, cachorro, entre outros...todos prestigiando uma “bela” partida de futebol num campinho, sem nenhum vestígio de grama. É, acreditem! Não havia grama no campo, era um campo de terra pura, cercado de pneus velhos, na beirada da rua.


 Os expectadores acotovelavam-se embaixo das sombras das poucas árvores que existiam em redor do campo, para poderem apreciar os lances excepcionais daqueles jogadores de final de semana.
O curioso é que quem havia organizado o campeonato  aparentemente não era da federação, liga ou qualquer coisa parecida, mas os árbitros estavam uniformizados, o que deduzi serem federados. Mas o quero enfatizar era a motivação que os levou, jogadores e expectadores àquele lugar num domingo ensolarado. Esta motivação é a ludicidade inerente ao jogo e que o ser humano busca incessantemente. 

Não é a premiação decorrente da vitória, pois acredito que todos que ali estavam, podiam dispor do prêmio, mas a vontade de participar, de jogar. O que nossas instituições de lazer tem feito para esses jogadores amadores? Cobram o espaço, a inscrição, a arbitragem, a premiação, blá, blá, blá, e enquanto isso o esporte vai sobrevivendo apesar das instituições. 

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