O projeto
“Memórias do Futuro – Olhares da Infância Brasileira”, vai oferecer
conhecimento técnico e teórico para que meninos e meninas, ao voltarem
para a casa, registrem as brincadeiras, tradições e histórias em
microdocumentários. Com ideia na cabeça e um celular nas mãos, vão
mostrar que sempre é tempo de brincar.
Concentrados no Espaço Imaginário, em Campo Grande, as realidades tão
diversas não demoram a virar intercâmbio cultural. Com tapa-olho de
pirata e camiseta de banda de rock, uma menina conta que nunca tinha
ouvido falar da brincadeira de correr atrás do rabo de porco.
Da infância vivida no porto de Corumbá, às margens do rio Paraguai, e
dos conhecimentos técnicos advindos das aulas de audiovisual no Moinho
Cultural, Joilson Aparecido dos Santos Soares, de 17 anos, vai tirar as
inspirações para os vídeos. “A brincadeira é uma arte, é o lado mais
lúdico, quero fazes esse resgate”, conta o adolescente, que via no rio
companheiro de diversão. “Ia tomar banho, pescar”.
Brincadeira eletrônica - O “Memórias do Futuro” foi
selecionado entre 306 projetos inscritos na Fundação Telefônica/Vivo. O
projeto tem 20 participantes, com idades entre 12 e 20 anos, vindos de
aldeia, quilombo e da região de fronteira com a Bolívia e Paraguai.
(Texto retirado do site:http://www.campograndenews.com.br/ultimas-noticias/com-ideia-na-cabeca-e-celular-nas-maos-criancas-vao-resgatar-brincadeiras)
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